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Chamando o Servo de Deus de "Santo" não queremos, aqui, antecipar o pronunciamento da Santa Igreja, mas queremos tão somente falar como o povo de Deus chama o Cônego Lafayette: "Santo Cônego".

terça-feira, 8 de setembro de 2009

SER­RO: TER­RA NA­TAL DO SER­VO DE ­DEUS

A vi­da da fa­mí­lia do Cô­ne­go La­fa­yet­te se pas­sou na re­gião mi­nei­ra de Ser­ro, um am­bien­te pri­vi­le­gia­do por ­Deus. A be­la e pi­to­res­ca ci­da­de, que viu nas­cer o me­ni­no La­fa­yet­te, tem uma lon­ga his­tó­ria. Aque­las ­ruas tor­tuo­sas, com ca­sa­rões de ar­qui­te­tu­ra ti­pi­ca­men­te co­lo­nial, que so­bem e des­cem os mor­ros de cal­ça­men­to de pe­dra sa­bão ou pé-de-mo­le­que, ti­ve­ram iní­cio com o cha­ma­do "ci­clo do ou­ro" de Mi­nas Ge­rais, um glo­rio­so pe­río­do de opu­lên­cia. Os vá­rios tem­plos, ri­ca­men­te or­na­men­ta­dos, re­tra­tam a fé cris­tã que im­preg­na to­da a cul­tu­ra do lu­gar.
Na re­gião cen­tral-les­te de Mi­nas Ge­rais, en­tre os va­les do rio Je­qui­ti­nho­nha e rio Do­ce, a ci­da­de es­tá si­tua­da a 940 me­tros de al­ti­tu­de, o que ex­pli­ca o an­ti­go no­me Hi­vi­tu­ruí (ou Ser­ro ­Frio), por ser com­ba­ti­da por fri­gi­dís­si­mos ven­tos. Es­tá a pou­co ­mais de 80 km de dis­tân­cia de Dia­man­ti­na, e a 320 km de Be­lo Ho­ri­zon­te, pas­san­do por Cur­ve­lo.
Em 14 de mar­ço de 1702 já se en­con­tra as­sen­ta­men­to es­cri­to da exis­tên­cia do lu­gar, quan­do o Pro­cu­ra­dor da Fa­zen­da ­Real, Bal­ta­zar de Le­mos Mo­rais, nu­me­rou e ru­bri­cou o Li­vro Pri­mei­ro da Re­cei­ta da Fa­zen­da ­Real das Mi­nas do Ser­ro do ­Frio e Tu­cam­bi­ra.
Pri­mi­ti­va­men­te foi cha­ma­da de "Ar­raial das La­vras Ve­lhas", sen­do, ­mais tar­de, ele­va­da a Vi­la, com o no­me de "Vi­la do Prín­ci­pe", em 29 de ja­nei­ro de 1714. A Co­mar­ca do Ser­ro foi cria­da e de­mar­ca­da pe­la pro­vi­são ré­gia de 17 de fe­ve­rei­ro de 1720, pu­bli­ca­da em 26 de ­abril de 1721. Pas­sou a ser ci­da­de, com o no­me de Ser­ro, atra­vés da Lei Pro­vin­cial n.º 93, de 6 de mar­ço de 1838. For­ma­va um mu­ni­cí­pio imen­so que, em 1890, con­ta­va 75.270 ha­bi­tan­tes3 .
A Pa­ró­quia do Ser­ro foi fun­da­da em 1703 e, por al­va­rá de 16 de fe­ve­rei­ro de 1724, foi tor­na­da co­la­ti­va. O pri­mei­ro vi­gá­rio en­co­men­da­do foi Pe. An­tô­nio de Men­da­nha Sou­to ­Maior e o pri­mei­ro vi­gá­rio co­la­do, Pe. Si­mão Pa­che­co.
Ser­ro foi a quar­ta lo­ca­li­da­de de Mi­nas a pos­suir im­pren­sa pe­rió­di­ca: sur­giu em 1830 a Sen­ti­ne­la do Ser­ro, fun­da­da e di­ri­gi­da pe­lo ser­ra­no Teó­fi­lo Oto­ni. Ou­tros se se­gui­ram: No­ti­cia­dor Ser­ra­no (1833), Bo­le­tim da Le­ga­li­da­de (1842), etc. (BAR­BO­SA 1, 493-495).
A ci­da­de de Ser­ro es­tá in­cluí­da no ro­tei­ro tu­rís­ti­co do Es­ta­do de Mi­nas Ge­rais e pre­ser­va to­da a ri­que­za cul­tu­ral do pas­sa­do atra­vés das tra­di­ções fol­cló­ri­cas e fes­tas re­li­gio­sas.

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