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Chamando o Servo de Deus de "Santo" não queremos, aqui, antecipar o pronunciamento da Santa Igreja, mas queremos tão somente falar como o povo de Deus chama o Cônego Lafayette: "Santo Cônego".

terça-feira, 10 de março de 2009

O Servo de Deus no Seminário de Diamantina

Nos Se­mi­ná­rios Me­no­res, eri­gi­dos pa­ra cul­ti­var os ger­mes da vo­ca­ção, se­jam os alu­nos pre­pa­ra­dos com es­pe­cial for­ma­ção re­li­gio­sa, so­bre­tu­do por uma di­re­ção es­pi­ri­tual con­ve­nien­te, pa­ra se dis­po­rem, com ge­ne­ro­si­da­de e co­ra­ção pu­ro, a se­guir o Cris­to Re­den­tor (...) To­da a edu­ca­ção dos es­tu­dan­tes se­ja tal que ne­les se for­mem ver­da­dei­ros pas­to­res de al­mas, a exem­plo de Nos­so Se­nhor Je­sus Cris­to, Mes­tre, Sa­cer­do­te e Pas­tor.(Con­cí­lio Va­ti­ca­no II, De­cre­to Op­ta­tam To­tius, ns. 3 e 4).

O Se­mi­ná­rio de Dia­man­ti­na foi fun­da­do em 1867 pe­lo pri­mei­ro Bis­po da Dio­ce­se, Dom ­João An­tô­nio dos San­tos, que, se­guin­do uma for­te es­pi­ri­tua­li­da­de da épo­ca, de­di­cou aque­la ca­sa de for­ma­ção sa­cer­do­tal ao Sa­gra­do Co­ra­ção de Je­sus. Ali, jun­ta­men­te com as ciên­cias, apren­dia-se tam­bém a sa­lu­tar de­vo­ção ao Sa­gra­do Co­ra­ção, bas­tan­te li­ga­da à de­vo­ção Eu­ca­rís­ti­ca. Foi a par­tir da pu­bli­ca­ção da En­cí­cli­ca "An­num Sa­crum" (1899), pe­lo Pa­pa ­Leão ­XIII, que o cul­to to­mou gran­de im­pul­so, com as la­dai­nhas, o mês do Sa­gra­do Co­ra­ção e a de­vo­ção à "pri­mei­ra sex­ta-fei­ra do mês". O pró­prio Ro­ma­no Pon­tí­fi­ce fez um so­le­ne ato de Con­sa­gra­ção ao Sa­gra­do Co­ra­ção de Je­sus no dia 31 de de­zem­bro de 1899.
O Se­mi­ná­rio foi di­ri­gi­do até 1964 pe­los pa­dres da Con­gre­ga­ção da Mis­são, ­mais co­nhe­ci­dos co­mo Pa­dres La­za­ris­tas. Es­ses pa­dres ­eram, em sua gran­de maio­ria, eu­ro­peus. E o Se­mi­ná­rio se­guia o es­ti­lo es­co­lar da Eu­ro­pa, com o ano le­ti­vo co­me­çan­do em ou­tu­bro. Era uma vi­da bem di­fe­ren­te dos tem­pos de ho­je.
Em 1908, num do­min­go, 4 de ou­tu­bro10, o rei­tor do Se­mi­ná­rio Epis­co­pal, o mis­sio­ná­rio fran­cês Pe. Er­nes­to Hen­ri­que La­cos­te, re­ce­beu o jo­vem La­fa­yet­te, que vi­nha ma­tri­cu­lar-se na­que­la ca­sa de for­ma­ção sa­cer­do­tal. Con­ta­va, en­tão, vin­te e ­dois ­anos. Aque­le jo­vem al­to, for­te e ­cheio de vi­da, es­ta­va cons­cien­te do que que­ria.
Jun­ta­men­te com La­fa­yet­te ma­tri­cu­la­ram-se: Zó­zi­mo Ra­mos Cou­to (Dia­man­ti­na), Jo­sé Via­na Gon­çal­ves (Dia­man­ti­na), Gil Pe­rei­ra da Sil­va (Gua­nhães), ­Sylvio Ca­tão (Gua­nhães), Plí­nio de Ma­ga­lhães e Au­gus­to ­Lins (Ser­ro), Ubi­ra­ja­ra Via­na No­vaes e Ál­va­ro Via­na No­vaes (Ita­bi­ra do Ma­to Den­tro.
En­tran­do pa­ra o Se­mi­ná­rio, ele sa­bia que ­iria tra­jar, do­ra­van­te, ba­ti­na e bar­re­te. Sa­bia que as vi­si­tas à ca­sa pa­ter­na se­riam ra­ras. Co­me­ça­va uma vi­da aus­te­ra, de obe­diên­cia ao Pa­dre Su­pe­rior, aos pro­fes­so­res e re­gen­tes. Le­van­ta­va às cin­co ho­ras da ma­nhã pa­ra a ora­ção, mis­sa e ca­fé. Às se­te co­me­ça­vam as au­las, que ­eram in­ter­ca­la­das com equi­va­len­te tem­po de es­tu­dos. Es­tu­da­va-se uma ho­ra e ha­via, su­ces­si­va­men­te, uma au­la com du­ra­ção de uma ho­ra. O al­mo­ço era às dez e ­meia da ma­nhã. ­Após o ­meio-dia re­co­me­ça­vam as ati­vi­da­des es­co­la­res. Às 16:30, era o jan­tar. À noi­te, ha­via o chá, a ora­ção da noi­te às 20:30 ho­ras e de­pois... dor­mir. As­sim era o dia-a-dia do Se­mi­ná­rio em 1908.
Da­li do Se­mi­ná­rio, La­fa­yet­te po­dia con­tem­plar o ma­jes­to­so Pi­co do Itam­bé, que lhe tra­zia sau­da­des de ca­sa. Mas as li­ções de sau­da­des se mis­tu­ra­vam ao enor­me de­se­jo de atin­gir os de­graus do sa­cer­dó­cio e, com es­te, a pos­si­bi­li­da­de de se­cun­dar as ­ações do Cris­to Pas­tor e Mes­tre do ­Amor.
Quan­do o jo­vem se­mi­na­ris­ta foi pas­sar as pri­mei­ras fé­rias, co­me­çou a vi­ver uma ex­pe­riên­cia no­va. Era a pri­mei­ra vez que vol­ta­va à con­vi­vên­cia fa­mi­liar, ­após um pe­río­do de ro­ti­na aus­te­ra e dis­ci­pli­na­da, que ele co­me­ça­va a in­cor­po­rar à sua no­va op­ção de vi­da. Os pró­prios ­pais dos se­mi­na­ris­tas cos­tu­ma­vam tra­tá-los com for­ma­li­da­des, ­pois ven­do-os com os tra­jes ecle­siás­ti­cos, já an­te­viam os pa­dres que tan­to res­pei­ta­vam. As­sim, em ca­sa, La­fa­yet­te co­me­çou a tra­tar ­suas pri­mas com ­mais ce­ri­mô­nias, dis­se-me sua pri­ma Ir. Ga­brie­la Sa­les. Ele as cha­ma­va de "frei­ras", res­pon­den­do ao tra­ta­men­to de "fra­de". Mas às ve­zes tu­do se trans­for­ma­va nu­ma gran­de brin­ca­dei­ra de crian­ças e jo­vens.
No Se­mi­ná­rio Epis­co­pal de Dia­man­ti­na, que sem­pre ofe­re­ceu uma das me­lho­res for­ma­ções pa­ra o cle­ro do Bra­sil, La­fa­yet­te fez os cur­sos de Hu­ma­ni­da­des (Se­mi­ná­rio Me­nor), com du­ra­ção de cin­co ­anos; Fi­lo­so­fia, com du­ra­ção de ­dois ­anos; e Teo­lo­gia (Se­mi­ná­rio ­Maior), com du­ra­ção de ­três ­anos. Fo­ram dez ­anos de es­tu­do e ora­ção na­que­la ca­sa que já for­mou tan­tos fi­lhos ilus­tres pa­ra a Igre­ja e pa­ra o ­País.
Atra­vés da ci­ta­ção das dis­ci­pli­nas cur­sa­das no Se­mi­ná­rio Me­nor, o lei­tor te­rá uma vi­são so­bre a for­ma­ção hu­ma­nís­ti­ca dos alu­nos: es­tu­da­vam Por­tu­guês, La­tim, In­glês, Fran­cês, Ál­ge­bra, De­se­nho, Geo­gra­fia, His­tó­ria Uni­ver­sal, Ins­tru­ção Re­li­gio­sa, etc. O Cur­so de Teo­lo­gia ti­nha as se­guin­tes dis­ci­pli­nas: Dog­ma, Mo­ral, His­tó­ria Ecle­siás­ti­ca, Di­rei­to Ca­nô­ni­co, Sa­gra­da Es­cri­tu­ra, Her­me­nêu­ti­ca, Li­tur­gia, etc.
No Se­mi­ná­rio Me­nor, La­fa­yet­te te­ve co­mo co­le­gas uma tur­ma de ra­pa­zi­nhos bem ­mais jo­vens do que ele, em sua maio­ria, dos ­quais foi Re­gen­te (au­xi­liar de dis­ci­pli­na). Co­mo Re­gen­te, ti­nha um quar­to in­di­vi­dual. No Se­mi­ná­rio ­Maior, era um alu­no mé­dio. No cur­so de Teo­lo­gia ­suas me­lho­res no­tas ­eram em Teo­lo­gia Mo­ral, Di­rei­to Ca­nô­ni­co e His­tó­ria da Igre­ja.
Du­ran­te a as­cen­são nos es­tu­dos do Se­mi­ná­rio, até che­gar a ser or­de­na­do pres­bí­te­ro, o se­mi­na­ris­ta re­ce­bia as cha­ma­das or­dens me­no­res. São os "de­graus do sa­cer­dó­cio". Foi as­sim que no dia 24 de ­abril de 1914 che­gou a vez do se­mi­na­ris­ta La­fa­yet­te re­ce­ber a pri­mei­ra ton­su­ra (uma pe­que­na co­roa no al­to da ca­be­ça, não ­mais pra­ti­ca­da ho­je). Em 1915, re­ce­beu o dia­co­na­to, em 8 de ­abril.
An­tes da or­de­na­ção o can­di­da­to ao sa­cer­dó­cio de­ve­ria es­cre­ver um re­que­ri­men­to pe­din­do ao Bis­po que in­cluís­se o seu no­me en­tre aque­les que re­ce­be­riam as or­dens sa­cras no fi­nal do ano. Era fei­to um pro­ces­so ca­nô­ni­co na Dio­ce­se pa­ra a es­co­lha e ad­mis­são do can­di­da­to. Com o dia­co­na­to, con­fir­ma-se o cha­ma­do de ­Deus, atra­vés da es­co­lha e cha­ma­do da Igre­ja, na pes­soa do Bis­po.
En­con­tra-se no Ar­qui­vo da Cú­ria Me­tro­po­li­ta­na de Dia­man­ti­na o se­guin­te do­cu­men­to, fei­to de pró­prio pu­nho pe­lo se­mi­na­ris­ta La­fa­yet­te:

La­fa­yet­te da Cos­ta Coe­lho, nas­ci­do, ba­ti­za­do e mo­ra­dor na Fre­gue­zia de Nos­sa Se­nho­ra da Con­cei­ção do Ser­ro, des­te Bis­pa­do de Dia­man­ti­na, fi­lho le­gí­ti­mo de Jo­sé da Cos­ta Coe­lho e Jú­lia Fe­lis­bi­na de Je­sus, na­tu­rais da di­ta Fre­gue­zia, ne­to pa­ter­no de Ro­gé­rio da Cos­ta Coe­lho e Ma­ria Eu­frá­sia de Je­sus, e ma­ter­no de Ber­nar­di­no da Cos­ta Coe­lho e Ma­ria Eu­lá­lia da Luz, com vin­te e no­ve ­anos de ida­de, de­se­jan­do ser pro­mo­vi­do às or­dens sa­cras até o Pres­bi­te­ra­to, vem ro­gar a V. Ex.a Rev.ma se dig­ne ad­mi­ti-lo à ha­bi­li­ta­ção de ge­ne­re, man­dan­do pro­ce­der as di­li­gên­cias de es­ti­lo.
Nes­tes ter­mos, pe­de a V. Ex.a Rev.ma be­nig­no de­fe­ri­men­to e E.R.M
Dia­man­ti­na, 22 de mar­ço de 1916.
a) La­fa­yet­te da Cos­ta Coe­lho

Den­tro das "di­li­gên­cias de es­ti­lo" fo­ram ou­vi­dos os de­poi­men­tos de ­duas tes­te­mu­nhas pe­la Câ­ma­ra Ecle­siás­ti­ca, em Dia­man­ti­na: Vir­gí­lio Ma­me­de Al­ves Pe­rei­ra, 52 ­anos, e Fer­nan­do Au­gus­to de Vas­con­ce­los, 49 ­anos, am­bos re­si­den­tes na ci­da­de de Ser­ro.
De­pois de to­do o pro­ces­so apro­va­do, a or­de­na­ção pres­bi­te­ral acon­te­ceu no dia 15 de ­abril de 1917, pe­la im­po­si­ção das ­mãos do Bis­po de Dia­man­ti­na, Dom Joa­quim Sil­vé­rio de Sou­za, em ce­ri­mô­nia rea­li­za­da na Ca­pe­la do Sa­gra­do Co­ra­ção de Je­sus, ane­xa ao Se­mi­ná­rio, que ho­je é a Ba­sí­li­ca do Co­ra­ção de Je­sus. La­fa­yet­te foi o úni­co de sua tur­ma a tor­nar-se sa­cer­do­te.
Sua or­de­na­ção foi re­gis­tra­da pe­lo se­ma­ná­rio "A Es­tre­la Po­lar", ór­gão ofi­cial da Ar­qui­dio­ce­se de Dia­man­ti­na, que, em sua edi­ção de 22 de ­abril de 1917, trou­xe uma pe­que­na co­lu­na, as­si­na­da por Pra­do, in­ti­tu­la­da NO SE­MI­NÁ­RIO, que di­zia:
"O dia 15 de ­abril, do­min­go pas­sa­do, foi, pa­ra os alu­nos des­te Es­ta­be­le­ci­men­to, ­cheio de ale­gria. Vi­ram de joe­lhos aos pés do Pon­tí­fi­ce, no re­cin­to sa­gra­do, na Ca­pe­la do Sa­gra­do Co­ra­ção de Je­sus, to­da or­na­da e re­ves­ti­da de ga­las, um jo­vem le­vi­ta e cin­co ou­tros se­mi­na­ris­tas... Co­mo ma­ni­fes­ta­ções do en­tu­sias­mo de que se acha­vam pos­suí­dos, qui­se­ram os se­mi­na­ris­tas me­no­res sau­dar o no­vo sa­cer­do­te, Rev.mo Se­nhor Pe. La­fa­yet­te Coe­lho, seu re­gen­te des­de al­guns ­anos. ­Após o al­mo­ço, se di­ri­gi­ram ao sa­lão, com a ban­da de mú­si­ca, fa­zen­do-se ou­vir o alu­no Jo­sé Al­ti­mi­ras Jú­nior, que di­ri­giu, em no­me dos co­le­gas, ao no­vo Pa­dre, pa­la­vras de gra­ti­dão e ­amor. Tam­bém o se­mi­na­ris­ta me­nor Pau­lo Ce­sá­rio pro­nun­ciou um atraen­te dis­cur­so de con­gra­tu­la­ção... O alu­no Fran­cis­co Sil­va sau­dou o no­vo sa­cer­do­te e os ou­tros se­mi­na­ris­tas por um bem ela­bo­ra­do dis­cur­so: ­'Sois, Pa­dre, dis­se ele. ­Ides es­pa­lhar en­tre os ri­cos e po­bres, en­tre os or­gu­lho­sos e os hu­mil­des, a dou­tri­na san­ta do Evan­ge­lho, tra­zer ao ­seio da re­li­gião e da Igre­ja as ove­lhas des­gar­ra­das, se­guin­do o exem­plo do Di­vi­no Mes­tre... Ó ­quão su­bli­me é a vos­sa mis­são! ­Sois aque­le que en­tra­rá no ­mais ri­co pa­lá­cio co­mo na ­mais hu­mil­de cho­ça... Te­reis le­ni­ti­vos pa­ra as do­res, pa­ra as mi­sé­rias dos in­di­gen­tes...' (E ou­tras coi­sas ­mais).
À noi­te, hou­ve tea­tro, com apre­sen­ta­ção do Dra­ma O Tio Fa­lot ou o In­cen­diá­rio de Van­gi­rar. Du­ran­te os in­ter­va­los, a ban­da exe­cu­tou vá­rias pe­ças".
Na­que­le ano de 1917, por es­tes nos­sos la­dos, lon­ge das in­for­ma­ções so­bre a guer­ra mun­dial, ­alheios a qua­se tu­do, mui­tos vi­viam tran­qüi­la­men­te. Os ­meios de co­mu­ni­ca­ção ­eram ra­ros e pou­co efi­ca­zes. O neo-sa­cer­do­te, po­rém, sa­bia que aque­le era um ano di­fí­cil: a Pri­mei­ra Guer­ra mun­dial (1914-1918) con­ti­nua­va. Os afa­ze­res mas­cu­li­nos no cam­po e nas ofi­ci­nas co­me­ça­ram a ser exe­cu­ta­dos por mu­lhe­res, ­pois os ho­mens tinham sido con­vo­ca­dos pa­ra a guer­ra. O ca­pi­ta­lis­mo co­me­ça­va a se fir­mar por to­da a par­te, com um avan­ço no se­tor in­dus­trial. A Rús­sia re­ti­ra­va-se da Guer­ra e ins­ta­la­va o re­gi­me so­cial - mar­xis­ta (co­mu­nis­mo). No­vi­da­des pa­ra o mun­do! Po­rém, em ­meio a es­ses acon­te­ci­men­tos, uma no­va luz bri­lha­va pa­ra o mun­do: em Por­tu­gal, a Vir­gem de Fá­ti­ma fa­zia de Fran­cis­co, Lú­cia e Ja­cin­ta os por­ta­do­res de sua men­sa­gem de es­pe­ran­ça e de paz.
Es­sa é uma pe­que­na mos­tra do con­tex­to em que o Pe. La­fa­yet­te ini­cia­va o seu mi­nis­té­rio pas­to­ral.
A mis­são es­ta­va co­me­çan­do. E foi exer­ci­da uni­ca­men­te na Ar­qui­dio­ce­se de Dia­man­ti­na.

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